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19 de agosto, 2020

MEIO AMBIENTE

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Logística reversa e coleta seletiva

A responsabilidade de criar ações ambientais e promover um futuro melhor para todos nós é de cada um. Para tanto, o Governo Federal Brasileiro publicou, em 2010, Lei 12.305 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que se destina a todos os envolvidos no ciclo de produção: desde a criação ao consumo. Entre as responsabilidades estão a logística reversa e a coleta seletiva.  

RESPONSABILIDADES  
A primeira diferença entre essas duas importantes etapas para ações ambientes é a quem se destina. A logística reversa tem como objetivo retornar as embalagens para o início da cadeira produtiva. Ou seja, para os fornecedores/produtores. Isso garante que a responsabilidade pela reciclagem ou descarte consciente seja de inteira responsável da empresa. Já a coleta seletiva é de responsabilidade dos comerciantes, consumidores e gestores públicos. 

LOGÍSTICA REVERSA 
No processo de logística reversa, as empresas são responsáveis por receber as embalagens dos produtos produzidos. Para tanto, cabe a eles desenvolverem o plano de logística de retorno e também a finalização do produto. 
Exemplos de boa gestão neste processo são as garrafas pet-recicláveis retornáveis das empresas de refrigerante. Eles disponibilizam em supermercados – desde os menores até as grandes franquias – espaços destinados a recolha da embalagem retornável. Para o grande público (consumidores) estimulam a utilização promovendo desconto no consumo do produto com aquele tipo de embalagem. Já o retorno da embalagem fica por conta da mesma empresa que faz a entrega dos produtos nos centros comerciais. Ao reabastecer as unidades, fazem a recolha. 
Após o retorno para a empresa, as embalagens passam por rigoroso processo de higienização e segmentação. Aqueles que apresentam falhas, seguem para reciclagem. Os demais, para reabastecimento e entrega novamente para venda. 
Para garantir que este processo é levado a sério e cumprido pelas empresas, a PNRS promove através do Governo Federal e de parcerias Estaduais a fiscalização. Contudo, na prática, são poucas autuações. Estes números negativos tem se agravado desde 2018, com a eleição presidencial – e causa de diversos protestos ao redor do mundo sobre o descuidado com o meio ambiente no Brasil. Entre as ONGs ambientalistas que cobram medidas mais eficazes no Brasil – em todas as esferas do meio-ambiente – está o Greenpeace¹. 

COLETA SELETIVA 
Há ações, obrigações e responsabilidades diferentes para cada um dos envolvidos no processo da coleta seletiva. 
Aos comerciantes, a disponibilização de lixeiras distintas para descarte de diferentes tipos de produtos – como papel, plástico, entre outro.  
Ao consumidor, de após consumo fazer o descarte consciente nas lixeiras devidas e/ou separar e identificar os tipos de lixo antes de colocar na rua para coleta.  
Já aos gestores públicos, de disponibilizar em locais públicos as lixeiras seletivas, bem como disponibilizar nos bairros do município profissionais para realizarem a recolha e darem andamento no processo de reciclagem.  

COLETA SELETIVA X LOGÍSTICA REVERSA 
Ou seja, de forma prática, não existe a logística reversa se antes não ocorrer a coleta seletiva: um depende do outro. Afinal de contas, se a embalagem não retornar à empresa (seja por iniciativa empresarial como no caso dos refrigerantes, ou pública com ações de comerciantes/consumidores/gestores), não há como realizar o processo de reciclagem nem descarte consciente. 

WE STEP CLEAN 
A We Step Clean acredita que a sustentabilidade é o único caminho possível para o futuro da humanidade. Nosso objetivo é pensar, desenvolver e comercializar soluções sustentáveis para o mercado. Por isso, desenvolve produtos que utilizam como matéria prima resina vegetal biodegradável e compostável de fontes renováveis, sem nenhum componente tóxico e que se decompõe rapidamente no meio ambiente, sem deixar resíduos. É bom para o Planeta e melhor ainda para o nosso futuro. 
Saiba mais sobre nossos valores, missão e história em: https://www.westepclean.com/  

Fontes: 
¹. “O Governo da Destruição”, Greenpeace. < https://www.greenpeace.org/brasil/resista/um-governo-contra-o-meio-ambiente/